#06: Poema
Vejo-me sentado
Cercado por paredes negras
No interior de uma catedral antiga
Vejo santos cobertos de poeira
Um clarão vindo de fora
Entrando pela destruição de uma janela
Uma pomba cinza e um rato cinza
Lutam pelas carnes um do outro
Uma poça de água santificada
Uma cruz resistindo e sustentada
Pelo corpo morto de um inimigo
Fora os trovões da guerra
Ali, a certeza do nada
Não sinto meus olhos e meus pensamentos
Foram atingidos e estão calados
O meu futuro retirou-se
O agora está perdido e sangra
Meus ombros sentem frio e tremem
Lembro do aço dos canhões, das armas
Da fragilidade de meus dedos
Uma bandeira rasgada ao meio
Uma lança no coração da terra
Um corte profundo no coração dos nervos
Uma lágrima fria e a lâmina do vento
Naquele estado não tenho aliado
Todo aquele acaso é assassino
Sou o alvo
Se fosse feliz poderia sofrer
Mas estou sofrendo e só
O predador sorri na abundância de prezas
O fogo avança nas vísceras das tábuas
Há pólvora em todo o ataque
Não existe perdão nem piedade
Um dia de divisão e choque
Restará o vinho, o sorriso e a vitória
Aceitar a dor, a morte e a derrota
Se fosse possível não haveria guerra
Autor: Anônimo
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22 novembro 2007
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