#07: Começo da vida
Já perceberam como os velhos
São mais autênticos em assumir
A sua solidão?
Nos portamos como torres...
Por fora uma fortaleza,
Mas por dentro dilacerados
Por um vazio sem nome.
Sentamos no ônibus,
E colocamos logo uma sacola
Ao lado,
Para que ninguém ouse
Sentar,
Perturbando a nossa suposta
Paz.
Tão falsa e vulnerável
Como um rosto maquiado
Numa tempestade.
Já perceberam como os velhos
São mais autênticos em assumir
A sua solidão?
Colocamos nossas máscaras
Por trás de um desses óculos
Escuros,
E quanto mais escuro melhor...
Para que não se revelem as
Nossas fraquezas,
As nossas angústias...
No vermelho dos nossos olhos
Que derramam disfarçadamente
A nossa dor.
Cheios de “confiança” e
Autocontrole,
Acabamos vitimas da
Nossa mera burrice,
Capaz de nos cegar
Mais do que os olhos...
Mas o coração!
Aquele senhor de
Rosto franzino e
Marcado pelo tempo,
Olhar intenso e cheio de
Verdade...
Por trás de uma fragilidade
Aparentemente inerme às
Armadilhas da vida.
Ele sim, sabe o que é viver...
...Sem máscaras,
Sem disfarces,
Sem receios de se revelar e
Entregar-se genuinamente à
Suas emoções.
É triste que só percebamos isso,
No final de toda uma vida...
Autor: Anonimo
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22 novembro 2007
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