
Saudades do meu avô
(Davy Kemp)
Hoje meu herói é apenas um cadáver há muito apodrecido
Que já não deixa em mim a mesma dor, mas jamais será esquecido
Sobre seu tumulo eu choro os doze anos de sua ausência sobre esta vela
Ele será sempre o mesmo para mim, mas eu já não sou quem eu era
Maldita seja a morte que tem o poder sobre a humanidade
Leva planos e histórias, e faz com que tudo torne-se apenas saudade
Agora de joelhos em sua sepultura eu derramo as lágrimas que restaram
Revitalizando meu espírito e lavando as feridas que não cicatrizaram
Questiono Deus pela ordem que as coisas costumam acontecer
Depois daquele 05 de junho as noites demoraram a amanhecer
Aquela velha calçada que fez-se confidente de avô e neto
Já não traz o conforto de antes, agora é só mármore e concreto
O tempo que me foi roubado e deixa marcas em meu rosto
Aquela rua só me traz lembranças e às vezes um desgosto
De ter perdido o melhor amigo que poderia ter na vida
Que me rogava responsabilidades e me mostrava a saída
O homem que me segurou nos braços quando eu nasci
Que foi o idoso com o espírito mais jovem que conheci
Ele foi por aquele curto tempo o pai que a vida me renegou
A determinação e a coragem foi a maior herança que ele me deixou
Meu avô era diferente de todos os heróis dos filmes que eu assistia
Mas nas horas de aperto era ele o único que me socorria
Diferente de tudo aquilo que um dia conheci
Ele era o mais forte, e trazia uma paz que jamais igual senti
Agora sobre seu túmulo caem minhas lágrimas expressando minha dor
Porque sei que só poderei revê-lo no dia que eu também me for
(Davy Kemp)
Hoje meu herói é apenas um cadáver há muito apodrecido
Que já não deixa em mim a mesma dor, mas jamais será esquecido
Sobre seu tumulo eu choro os doze anos de sua ausência sobre esta vela
Ele será sempre o mesmo para mim, mas eu já não sou quem eu era
Maldita seja a morte que tem o poder sobre a humanidade
Leva planos e histórias, e faz com que tudo torne-se apenas saudade
Agora de joelhos em sua sepultura eu derramo as lágrimas que restaram
Revitalizando meu espírito e lavando as feridas que não cicatrizaram
Questiono Deus pela ordem que as coisas costumam acontecer
Depois daquele 05 de junho as noites demoraram a amanhecer
Aquela velha calçada que fez-se confidente de avô e neto
Já não traz o conforto de antes, agora é só mármore e concreto
O tempo que me foi roubado e deixa marcas em meu rosto
Aquela rua só me traz lembranças e às vezes um desgosto
De ter perdido o melhor amigo que poderia ter na vida
Que me rogava responsabilidades e me mostrava a saída
O homem que me segurou nos braços quando eu nasci
Que foi o idoso com o espírito mais jovem que conheci
Ele foi por aquele curto tempo o pai que a vida me renegou
A determinação e a coragem foi a maior herança que ele me deixou
Meu avô era diferente de todos os heróis dos filmes que eu assistia
Mas nas horas de aperto era ele o único que me socorria
Diferente de tudo aquilo que um dia conheci
Ele era o mais forte, e trazia uma paz que jamais igual senti
Agora sobre seu túmulo caem minhas lágrimas expressando minha dor
Porque sei que só poderei revê-lo no dia que eu também me for
Um comentário:
I truly appreciate it.
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