
Esse mês de abril foi o mês mais profundo do ano, e acho que será o mais triste também... Foi um mês de erros, decepções, fracassos, barreiras, mas foi também um mês de força de vontade, coragem, garra, e acima de tudo é um mês que dará espaços para minhas mudanças.
Quando agente sofre a primeira coisa que agente pensa é em mudar... mudar com as pessoas, mudar o jeito de viver, de vestir, enfim, fazer algo diferente que faça-nos criar novas rotinas, pois se quebramos algumas regras do cotidiano, temos que seguir uma nova reta, pois nós humanos, precisamos de um manual para poder viver, nenhum de nós é capaz de viver uma nova vida a cada dia.
Eu hoje diria que estou atualizando meu software, já que a estrutura física permanecerá imutável, mas não vou fazer nada do que eu tinha pensado em fazer, e sabe porque? Porque eu não saberia me enquadrar, eu já rabisquei a página toda, o que falta agora é saber o que foi que eu desenhei... as vezes tudo que queria era que ao amanhecer do meu quarto saísse um lamúrio de meus familiares a dizer: - Não meu Deus, porque?, e lá estivesse meu corpo frio, sangrando ou não, mas depois eu vejo que desta forma minha vida teria sido inútil, sabe porque? Porque se eu vivo desse jeito é porque quero ver as pessoas que amo felizes, mesmo que para isso eu tenha que remanecer minha dor.
Abril, sim o mês de mudanças, mas mudanças minhas e só minhas, ninguém além de mim para saber o que farei nas noites de sabado, como um cão sem dono, um forasteiro sem destino, eu farei a minha história.
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