Existe uma música que diz: Se eu fugir, eu nunca irei muito longe...
Há pessoas que dependem da minha força, e é por isso que estou me reformando...
Este faz parte das últimas poesias tristes feitas por mim:
Davy Kemp
(17 de Setembro)
Quem vai me devolver os sonhos
Ou idéias novas nesta nova idade?
Quem pode garantir que este velho
Alcançou a sua maturidade?
Eu sei que pouco possuo na Terra
Mas não invejo a riqueza que tens
Se você soubesse como foi este ano
Não me daria os parabéns
"Meus pêsames" se enquadraria melhor
Mesmo que se pareça estranho
Todo ano acontece a mesma coisa
Eu muito perco e pouco ganho
Até o dia 17 de setembro eu
Acreditei e me julguei vencedor
Agora estou novamente desiludido
E outra vez me sinto perdedor
Alguém me disse ainda é cedo
Para se render e desistir de tudo
Mas a cada dia a dor piora
Estou numa guerra sem espada nem escudo
Uma conquista que matou um sonho
E me fez refletir sobre aquilo que desejo
Não há nada de especial neste lugar
Vou analisar mais as coisas que almejo
Ter entrado lá foi gratificante
Só não sei de que forma sairei
Se com diplomacia em meu punho
Ou com as dúvidas que as respostas jamais saberei
E não posso dizer que nada aprendi
Hoje sei que não irei muito adiante
Na estrada em que caminho
A vitória estará sempre distante
Salvarei comigo alguns rostos e nomes
E conselhos de quem me deu atenção
O que faremos longe daqui pra frente
É a mais dúbia indagação
Serei dos primeiros a afundar
E sem expectativas de emergir
Assim é o destino dos fracassados
Após a queda então fugir
Sei que fui realmente predestinado
A ser um homem de utopias
De conquistas sempre incompletas
A planta que morre em poucos dias
Eu não adquiri luz própria
E não achei ninguém para me iluminar
Foi nas sombras de minhas escolhas
Que me pus a trabalhar
Desta vez eu vou ter de aceitar
E limitar a zero minha ambição
Na vida nasci para ser escravo
Buscando sempre ser patrão
Sabe-se lá onde está minha estrela
Talvez enfiada no rabo de alguém
Se agora o destino me desampara
Farei eu isso também
Há pessoas que torcem por mim
Há tantas mais a me repudiar
Haverá sempre um ombro amigo
No momento em que eu quiser chorar
Por outro lado existe uma corja
De aves negras me esperando perecer
A estes ataco com ódio e ironias
Sou muito orgulhoso para me abater
Ainda na luta eu estou
Mas vou perder em breve facilmente
E você verá que na despedida
As lágrimas que terei nos olhos
Estarão lá para sempre
Recife 09/10/07
As 13:45hs
Quem é o seu PHYLOSOPHUNK favorito?
Esse é o seu primeiro acesso?
29 outubro 2007
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